A produtora de 'Maníaco do Parque', Santa Rita Filmes, anuncia novas produções que prometem explorar os detalhes dos casos que marcaram o país
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 03/12/2024, às 18h30
A produtora Santa Rita Filmes, responsável por sucessos como a trilogia 'A Menina que Matou os Pais' e o caso do Maníaco do Parque, anuncia dois novos projetos que prometem chocar o público: filmes sobre os casos de Eloá Pimentel e Elize Matsunaga. As produções, que serão lançadas em 2025, exploram os detalhes dos crimes que marcaram o país.
Com direção de Maurício Eça e roteiro de LG Bayão e Thaís Nunes, os filmes prometem trazer uma visão aprofundada dos casos, baseada em pesquisas e documentos oficiais. O produtor Marcelo Braga afirma que o objetivo é retratar os fatos com o máximo de realismo possível, sem deixar de lado a complexidade psicológica dos envolvidos.
Nos aprofundamos na pesquisa e em detalhes nunca divulgados, mas que fazem parte desta história e serão inéditas ao grande público", disse Marcelo em entrevista à Splash.
O sequestro e assassinato de Eloá Pimentel, em 2008, chocou o Brasil e gerou debates sobre violência doméstica e a cobertura da mídia. Lindemberg Fernandes Alves, o sequestrador, manteve a garota e sua amiga Nayara reféns por mais de 100 horas, transmitindo ao vivo parte do ocorrido. O desfecho trágico, com a morte de Eloá e a tentativa de suicídio de Lindemberg, marcou a história do país.
O filme sobre este caso promete explorar as motivações do sequestrador, a dinâmica do sequestro e o impacto do caso na sociedade. A produção também deve abordar a cobertura da mídia, que foi amplamente criticada por sua sensacionalização do crime.
Em 2012, Elize Matsunaga chocou o país ao matar e esquartejar seu marido, Marcos Matsunaga, um executivo da Yoki. O crime, motivado por ciúmes e vingança, gerou debates sobre violência doméstica e a fragilidade do casamento.
O filme sobre ela promete explorar a personalidade complexa da assassina, as motivações por trás do crime e o impacto do caso em sua família e na sociedade. A produção também deve abordar a cobertura da mídia, que transformou Elize em uma figura controversa e objeto de fascinação.
A produção de filmes sobre crimes reais exige um cuidado especial para evitar a reavivamento da dor das vítimas e seus familiares. A Santa Rita Filmes afirma que busca um equilíbrio entre a necessidade de contar a história e o respeito às pessoas envolvidas.
"Com relação a vítimas, familiares diretos e indiretos, temos sempre cuidados especiais. Em algumas situações particulares sempre tentamos aproximações para explicitar o que pretendemos com nossos filmes, mas não é uma obrigação. A premissa é trazer os casos à luz dos direitos fundamentais à liberdade de pensamento, de expressão e de criação artística", afirma Marcelo Braga à Splash.
Segundo o UOL, o produtor também destaca a importância de basear os filmes em fatos reais e de evitar qualquer tipo de sensacionalismo. "Nossa maior preocupação é retratar ao máximo os fatos baseados em autos dos processos", finaliza Braga na entrevista.
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