Mark Rutte, premiê holandês, confirmou na última semana que membros da monarquia não perderiam títulos ao casarem com pessoas do mesmo sexo
Paola Orlovas, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 13/10/2021, às 10h45
A Holanda foi o primeiro país a legalizar o casamento gay, já em 2001, mas a questão do matrimônio entre membros da monarquia e possíveis parceiros do mesmo gênero ainda não havia sido respondida. Pensava-se, até então, que o direito poderia não se aplicar à família real.
A dúvida foi levantada mais uma vez durante o último ano, após o lançamento de um livro sobre a vida da princesa herdeira Catharina-Amalia, de 17 anos. A obra especulava o que poderia acontecer caso ela quisesse se casar com uma mulher.
Mark Rutte, atual primeiro-ministro interino holandês, esclareceu prontamente que reis, rainhas e herdeiros podem casar com quem quiserem, sem perder seus títulos ou serem abdicados do trono.
Ele também ressaltou que tudo gira em torno de “situações teóricas” e que os tempos são outros desde que outros premiês tiveram de lidar com a possibilidade, em 2000.
Amalia, que prefere manter sua vida pessoal privada e tranquila, nunca fez comentários sobre o assunto. Ela é a filha mais velha do rei Willem-Alexander, completará 18 anos em dezembro e possui planos de ir para a universidade em um futuro próximo.
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