Através de rede social, o presidente de Israel publicou pronunciamento a respeito do conflito com o Hamas
Redação Publicado em 09/10/2023, às 16h33
Após um ataque surpresa do grupo Hamas no último sábado, 7, Israel declarou estado de guerra. No terceiro dia do conflito, mais de 1.000 mortes já foram contabilizadas, deixando o mundo em alerta.
Através de sua conta no X, o antigo Twitter, Isaac Herzog, presidente de Israel, publicou um pronunciamento a respeito do conflito. De acordo com ele, desde o Holocausto, durante a Segunda Guerra, não se viam cenas como as de agora. O presidente também denunciou as mortes e sequestros de civis em meio ao conflito.
"Desde o Holocausto não testemunhamos cenas de mulheres e crianças judias, avós, até mesmo sobreviventes do Holocausto, conduzidos em caminhões e levados ao cativeiro. O Hamas importou, adotou e replicou a selvageria do ISIS, entrando em casas de civis nas férias e assassinando a sangue-frio todas as famílias, jovens e idosos, violando e queimando corpos, espancando e torturando as suas vítimas inocentes, judeus, muçulmanos e membros de outras religiões. A brutalidade, a desumanidade, a barbárie dos monstros, não dos humanos, dos monstros", afirmou Herozg.
Ele também disse que contatou líderes ao redor do mundo que se demonstraram indignados com o ataque, o que inclui Kamala Harris, vice-presidente dos EUA.
Not since the Holocaust have so many Jews been killed on one day.
— יצחק הרצוג Isaac Herzog (@Isaac_Herzog) October 9, 2023
As President of the State of Israel, I speak to you now from our capital city Jerusalem, under the dark shadow of war, as my nation continues to endure a savage attack from a cruel and inhumane enemy >> pic.twitter.com/1EU8fZYhIS
Isaac Herzog também pediu para que as nações condenassem as ações do grupo, assim como já fizeram com o Estado Islâmico. De acordo com o presidente, as ações são 'o mesmo'.
"Em segundo lugar, as nações que ainda não o fizeram, designarem o Hamas na sua totalidade como um organismo terrorista. Terceiro, deixar claro que o Hamas tem total responsabilidade pelo bem-estar dos reféns que tomou, e exigir o seu regresso imediato a Israel. E quarto, que apoiem Israel em palavras e ações", afirmou ele.
O presidente declara que Israel continuará a se defender e que apoia totalmente as ações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, das Forças de Defesa de Israel e todas as agências de segurança israelitas. "Agiremos com força total e compromisso inabalável para eliminar esta ameaça ao nosso povo", afirma.
Ao mesmo tempo, ele também disse orar pelos feridos e famílias que se encontram em luto. Além de rezar pelos que foram feitos como reféns.
"Rezo pela recuperação rápida e completa dos feridos. Rezo pelas famílias enlutadas. E rezo pelo bem-estar daqueles que foram feitos reféns. Mediante tudo isto, com a solidariedade e o apoio dos nossos irmãos e irmãs nas comunidades judaicas em todo o mundo, com os nossos amigos e aliados em todo o mundo, sei que Israel emergirá mais forte, mais resiliente e unido", disse ele.
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