Yoon Suk Yeol, o presidente da Coreia do Sul, deseja criar ministério voltado ao incentivo à natalidade no país, que poderá enfrentar crise demográfica
Giovanna Gomes Publicado em 09/05/2024, às 10h26
Yoon Suk Yeol, o presidente da Coreia do Sul, revelou nesta quinta-feira, 9, seu desejo de estabelecer um novo ministério com a finalidade de reverter a queda na taxa de natalidade no país, que enfrenta uma iminente crise demográfica.
Peço a cooperação do Parlamento para revisar a organização do governo e criar um Ministério do Planejamento contra a baixa taxa de natalidade", disse o político em um discurso à nação, segundo a AFP.
Apesar dos investimentos bilionários do governo para promover o aumento da taxa de natalidade, em 2023 o país registrou apenas 230 mil nascimentos, o menor número desde o início dos registros estatísticos em 1970.
A taxa de fecundidade, que representa o número de filhos esperados por mulher, caiu para 0,72, abaixo dos 2,1 necessários para manter a população atual de 51 milhões de habitantes.
Esses indicadores colocam a Coreia do Sul como o país com a menor taxa de natalidade entre os membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e também como o país onde as mulheres têm o primeiro filho mais tardiamente, com uma média de 33,6 anos.
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