Ruínas podem ser um dos “templos do sol” egípcios do século 25 a.C.
Isabela Barreiros Publicado em 17/11/2021, às 14h13
Uma escavação em conjunto feita pela Universidade de Nápoles L’Orientale e Academia Polonesa de Ciências revelou ruínas do que arqueólogos sugerem ser um dos “templos do sol” perdidos do Egito, que tem pelo menos 4.500 anos.
A descoberta foi feita sob outro templo em Abu Ghurab, cerca de 20 km ao sul do Cairo, e anunciada na última segunda-feira, 16, pelo codiretor do Instituto Polonês de Ciências para Culturas Mediterrâneas e Orientais, em Varsóvia, Massimiliano Nuzzolo.
Acredita-se que ambos os locais tenham sido templos solares; o último, que data de meados do século 25 a. C., teria sido construído sobre os restos do primeiro, que foi escavado em 1898 e foi um templo solar para o rei Nyuserra (2.400 - 2.370 a.C.).
“Os arqueólogos do século 19 escavaram apenas uma pequena parte deste edifício de tijolos de barro abaixo do templo de pedra de Nyuserra e concluíram que esta era uma fase anterior de construção do mesmo templo”, explicou Nuzzolo.
“Agora, nossas descobertas demonstram que este era um prédio completamente diferente, erguido antes de Nyuserra”, disse, de acordo com informações da CNN.
No templo mais recentemente descoberto, os pesquisadores encontraram selos que possuem inscrições de reis que governaram antes de Nyuserra, dezenas de potes de cerveja e outros artefatos impressionantes.
Os especialistas têm a expectativa que, por meio da descoberta, possam entender qual rei ordenou que o templo fosse erguido, assim como os hábitos das pessoas que habitavam a região na época.
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