Relatos chocantes foram registrados em município do Rio Grande do Sul
Fabio Previdelli Publicado em 13/06/2022, às 12h05
No último dia 31 de maio, a jovem Mirella Dias Franco, de apenas 3 anos de idade, morreu logo após ter dado entrada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Alvorada, no Rio Grande do Sul.
Já no último sábado, 11, sua mãe e seu padrasto acabaram presos por suspeita de torturar e matar a jovem. Quando Mirella chegou na UBS, a equipe médica constatou que ela tinha vários hematomas em seu corpo.
A menina apresentava marcas de queimaduras e fraturas, tanto antigas como atuais. Mirella também tinha um quadro severo de hemorragia abdominal, o que causou sua morte, segundo informado em matéria publicada pelo UOL.
Com isso, agentes de segurança foram autorizados a prender preventivamente os suspeitos. A mãe de Mirella foi localizada no bairro Guajuviras, em Canoas, ao norte da capital gaúcha. Já seu padrasto estava em Palhoça, Santa Catarina, onde se refugiou após a morte da menina. Ambos não tiveram a identidade revelada.
De acordo com o UOL, testemunhas informaram à polícia que Mirella sempre era vista chorando, machucada ou com medo. Hematomas e lesões eram algo comum no corpo da jovem, que tinha tanto medo do padrasto que em várias ocasiões se recusava a voltar para a casa da mãe.
A menina também já tinha diversos prontuários médicos espalhados por várias unidades de saúde. Os registros mostram casos de múltiplas fraturas, escabiose e até mesmo queimaduras que não eram tratadas do modo necessário.
Por fim, a Polícia Civil informou que Mirella vinha sofrendo agressões por mais de dois anos, durante a convivência do casal. As autoridades apontam que os suspeitos teriam submetido a jovem a uma série de agressões físicas, negligência, privações e a intenso abuso mental e físico como forma de castigo pessoal. Esses fatores caracterizam crime de tortura como causa da morte da jovem.
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