Por muito tempo, se pensou que os artefatos possuíam desenhos abstratos
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 03/11/2021, às 15h33
Placas de giz encontradas nos arredores de Stonehenge não formam padrões abstratos, como antes pensado, e sim representações de objetos reais, descobriu um estudo recente realizado por pesquisadores da empresa britânica Wessex Archaeology.
Os artefatos históricos, que remontam ao Neolítico, foram desenterrados no período entre 1968 e 2017, conforme repercutido pelo Daily Mail nesta quarta-feira, 3.
“Anteriormente, as placas de giz eram documentadas com ilustrações desenhadas à mão e eram difíceis de reconstruir devido à erosão. No entanto, o avanço da tecnologia revolucionária tornou possível compreender as características nunca antes vistas das placas", afirmou o arqueólogo Bob Davis, ainda de acordo com o veículo.
Os especialistas submeteram os objetos a uma tecnologia de mapeamento de textura, assim sendo capazes de identificar a verdadeira extensão dos traços esculpidos no giz. A maior parte dos desenhos trazia complexas formas geométricas.
"Utilizando o avanço das técnicas fotográficas, é possível sugerir que os artistas neolíticos usaram objetos conhecidos por eles no mundo real como inspiração para sua expressão artística", concluiu o pesquisador.
Esta descoberta contribui para um entendimento mais profundo dos processos artísticos dos povos que viviam na região durante o Neolítico.
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