Gerhard Richter decidiu doar uma coleção de quadros que não estava à venda
Ingredi Brunato, sob supervisão de Alana Sousa Publicado em 22/03/2021, às 14h30
Um dos pintores mais famosos — e caros — do mundo decidiu doar 100 obras suas para um museu estatal que está em construção na cidade de Berlim, capital da Alemanha. O caso foi repercutido pelo The Guardian no último domingo, 21.
Entre as peças concedidas está uma coleção de quadros representando o Holocausto que o alemão Gerhard Richter, de 89 anos de idade, jurou nunca vender, a despeito de cada uma de suas obras valerem milhões no mercado de arte. Vale dizer que esses valores estão muito acima daqueles que um museu mantido pelo governo poderia financiar, de maneira que a contribuição do artista fez uma adição à galeria da instituição alemã que não seria possível de outra forma.
A coleção abordando o genocídio da comunidade judaica realizado pelos nazistas é nomeada Birkenau de Richter e baseia-se em fotografias tiradas secretamente por um judeu dentro de um campo de concentração em 1944.
Atualmente, as peças estão em exposição em outro museu, chamado Alte Nationalgalerie, onde é possível ver também as fotografias originais, que mostram cenas gráficas de cadáveres nus sendo queimados em fogueiras alimentadas por outros prisioneiros.
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