O estudo indica que a combatente teria sido atingida por golpes de machado ou espada, causando a sua morte há 2.600 anos
Fabio Previdelli Publicado em 28/11/2019, às 14h33
Um recente estudo publicado no Journal of Osteoarchaeology, revela que os restos mortais que foram encontrados no cemitério da província de Lori, Armênia, em 2017, pertenciam a uma guerreira amazona que morreu durante conflito.
A mulher, que fazia parte do Reino de Urartu, uma tribo que teria inspirado o mito das Amazonas, provavelmente morreu aos 20 anos de idade após ser atingida por golpes de machado ou de espada.
A estimativa foi feita com base na ossada encontrada que, nos últimos anos, foi analisada em uma pesquisa liderada pelo Dr. Anahit Khudaverdyan, da Academia Nacional de Ciências da República da Armênia.
De acordo com o estudo, o corpo da guerreira teria sido enterrado em algum momento entre os séculos 8 e 6 a.C. Acredita-se que ela provavelmente era uma pessoa de grande status, já que foi sepultada com uma variedade de joias e cerâmicas.
Os membros do Reino de Urartu floresceram na Armênia entre os séculos 9 e 6 a.C. e ficaram marcados coexistir em um ambiente cultural distinto, focado na caça, nas forças armadas e na economia comercial.
O grupo, que viveu em uma área conhecida como Ásia Menor, atualmente no oeste da Turquia, ficou caracterizado pela intensidade e a grande sede por guerra.
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