Estudo explica por que sociedades ao redor do mundo acreditam na existência de forças malignas
Redação Publicado em 01/11/2019, às 07h00
Uma pesquisa recente investigou a causa para que culturas ao redor do mundo acreditem na existência do mal. Segundo os estudiosos, isso estaria relacionado à tentativa de entender e lidar com doenças infecciosas.
Nesse sentido, as crenças espirituais no mal são mais comuns em regiões carregadas de patógenos – como era o caso da Europa Medieval, assolada com a peste negra e que realizava caça às bruxas. “Historicamente, essas crenças podem ter evoluído para explicar os efeitos dos patógenos", afirmou Brock Bastian, professor associado da Escola de Ciências Psicológicas da Universidade de Melbourne, na Austrália, e principal autor do estudo.
Essa abordagem teria um lado prático: pessoas doentes, ou sob influência do mal, seriam isoladas ou até mortas, o que protegeria as outras pessoas da propagação dos patógenos, afirma o estudo. "Isso abre novas ideias sobre o surgimento da religião como um sistema de crenças desenvolvido para explicar ameaças ou eventos naturais", afirmou ainda Bastian.
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