O estudo avaliou a causa da morte dos esqueletos gradativamente encontrados e constatou relação entre os corpos e o fenômeno trágico
Wallacy Ferrari Publicado em 14/05/2020, às 07h09
Uma equipe de arqueologia financiada pela National Geographic Society publicou na última quarta-feira, 13, um estudo relacionado ao encontro de itens humanos associados ao tsunami do rio Pangani, na Tanzânia, que ocorreu a mais de mil anos. Analisando a ação do fenômeno na África Oriental, a publicação também revela os riscos de novos tsunamis na região e como eles podem ser devastadores.
Os arqueólogos da Universidade de Dar es-Salaam fizeram um trabalho conjunto com a Universidade Dalhousie para analisar o local historicamente destruído pela água, quando localizaram uma antiga vila de pescadores suaíli próxima ao rio repleta de esqueletos, além de itens confeccionados, como cerâmica e miçangas.
Com os corpos aleatoriamente enterrados pelo movimento da água ao longo da areia presente na costa, os ossos não apresentam sinais de cortes ou doenças, indicando que a causa da morte foram afogamentos ou sufocamentos ao serem soterrados nos escombros de suas casas destruídas.
O responsável pela revisão do estudo, Jody Bourgeois, especialista em sedimentologista e tsunami da Universidade de Washington, explicou como a ocasião foi possível: “Não parece ter sido um tsunami tão grande, mas se há pessoas vivendo nas planícies que não têm ideia do que está por vir, provavelmente é o pior cenário. Não houve terremoto para avisá-los, porque eles estavam do outro lado do Oceano Índico”.
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