Os resquícios encontrados no pico nevado mais alto da Turquia apontam que o mar ficou próximo da montanha atribuída ao desembarque bíblico
Wallacy Ferrari Publicado em 21/07/2020, às 09h59
Uma equipe de paleontólogos encontrou diversos vestígios fossilizados de itens relacionados ao período Mioceno, entre 23 milhões e 55 milhões de anos atrás, no Monte Ararat, montanha mais alta da Turquia. De acordo com os objetos coletados, os exames apontaram que o monte já esteve próximo das margens de um antigo mar do período.
Os fósseis, encontrados durante uma expedição na região nevada de Ildir, foram entregues a arqueólogos da Universidade de Ildir e da Universidade de Ataturk, que localizaram na análise diversos fragmentos de folhas de palmeiras antigas, que se desenvolviam apenas em biomas próximos ao mar.
Com a descoberta, os pesquisadores retornaram ao local onde encontraram o item e recolheram amostras adicionais de folhas semelhantes, que também crescem apenas no litoral. De acordo com o Daily Sabat, os arqueólogos puderam adicionar provas de que o Monte Ararat ficava próximo do mar ou do oceano.
O pico nevado atrai milhares de turistas anualmente pela relação do local com a Arca de Noé, pois o pico é atribuído como o local de desembarque de seu navio após o dilúvio. Sendo próximo do mar, a chegada seria justificada no monte.
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