O peixe media cerca de 2 metros de comprimento e era usado como um símbolo de poder e dinheiro por Hans I
Wallacy Ferrari Publicado em 31/08/2020, às 08h18
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, conseguiu identificar a espécie de um peixe com dimensões impressionantes, cujos restos mortais foram localizados em um barril dentro de um navio naufragado no final do século 15, no oeste do mar Báltico. A embarcação, de nome Gribshunden, tinha um esturjão em sua estrutura.
O animal possui um simbolismo característico da época; além de ser raro na região, era utilizado como uma ferramenta de propaganda do poder aquisitivo e político do rei Hans I, da Dinamarca. Na ocasião em que afundou, o monarca viajava até a Suécia para reivindicar o trono do pais com o regente Sten Sture.
O rei não foi acometido pelo incêndio que derrubou o barco, porém o esturjão acabou sendo afundado dentro de um barril. De acordo com o estudo, publicado na revista científica Journal of Archaeological Science, o peixe media dois metros de comprimento, com a confirmação de sua espécie sendo feita por exames de DNA, que comprovou que tratava-se de um esturjão-atlântico.
“A exibição de seu navio-almirante carregado de objetos, animais e pessoas de prestígio foi uma impressionante manifestação de poder, com o objetivo de impressionar os militares, nobres e políticos suecos que o aguardavam em Calmar", ressaltou um dos autores do estudo, o pesquisador Brendan P. Foley.
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