O estudo pode ajudar a compreender a dimensão das diferenças entre os seres atuais e os ancestrais primitivos
Penélope Coelho Publicado em 20/07/2021, às 15h30
Recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia publicaram um estudo inovador ao que diz respeito sobre o genoma humano. As informações são do portal da Revista Galileu.
Através da análise de DNA extraído de fósseis de Neandertais e Denisovanos, juntamente com a análise realizada em 279 pessoas modernas de todo o mundo, os pesquisadores chegaram a uma conclusão.
O estudo publicado na revista cientifica Science Advances aponta que somente 1,5% a 7% do genoma humano é exclusivamente humano. Ou seja, o resto desses aspectos pode estar relacionado com nossos ancestrais, como Neandertais e Denisovanos.
“Usando o gráfico de recombinação ancestral resultante, mapeamos a ancestralidade Neandertal e Denisovana, classificação de linhagem incompleta e a ausência de ambos nos genomas humanos modernos”, revelou o estudo.
De acordo com a pesquisa, os especialistas encontraram “evidências de múltiplas explosões de mudanças adaptativas específicas para os humanos modernos nos últimos 600 mil anos envolvendo genes relacionados ao desenvolvimento e função do cérebro”.
Para Nathan Schaefer, pesquisador que integrou o grupo de estudo, esse tipo de descoberta é o motivo pelo qual os cientistas estão “deixando de pensar que nós, humanos, somos tão diferentes dos Neandertais”.
Segundo revelado na publicação, partes pequenas de nosso DNA podem trazer pistas sobre o que verdadeiramente difere os seres modernos dos antigos. O objetivo agora é identificar quais genes são exclusivos dos seres humanos atuais.
Confira a pesquisa completa aqui.
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