Descoberta permite superar as sérias limitações dos testes de DNA, que muitas vezes não podem ser feitos
Mariana Ribas Publicado em 13/11/2018, às 13h33 - Atualizado às 16h03
Como determinar o sexo de um fóssil? Por muitas décadas, o melhor método era medir a estrutura da pélvis. Funcionava bem com restos de adultos, mas não com crianças e adolescentes, que morreram antes de finalizar o desenvolvimento da estrutura óssea. A melhor alternativa era fazer análise do DNA, um processo muito caro e nem sempre viável, dependendo do estado das amostras. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Davis, apresentaram uma alternativa: exame de espectometria de massas.
A análise apresenta uma grande vantagem: basta um único dente para fazer a análise, que consiste na medição da quantidade de ameloblastos, uma proteína desenvolvida durante o desenvolvimento do esmalte dentário. A composição do ameloblasto é diferente em homens ou mulheres, o que permite fazer a diferenciação.
Os pesquisadores apresentaram uma análise de amostras de dentes colhidos em sítios arqueológicos dos Estados Unidos e do Peru. Os dentes tinham de 100 a 7 300 anos.
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