Há 21 anos, Suzane Von Richthofen matou os pais com os irmãos Cravinhos
Redação Publicado em 10/11/2023, às 15h56 - Atualizado em 12/11/2023, às 12h01
Um dos crimes mais chocantes do Brasil, em que Suzane Von Richthofen planejou a morte dos seus pais, Manfred e Marísia Von Richthofen, com os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, completou 21 anos na última semana e foi resgatado com a estreia de 'A Menina Que Matou os Pais - A Confissão', disponível no Prime Video.
Em entrevista ao Caldeirão do Paulão, o perito criminal Ricardo Salada relembrou a cena do crime. A equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estava em um final de plantão tumultuado. O profissional foi o primeiro a chegar na casa da família, localizada no bairro Campo Belo, em São Paulo.
O perito, que atua na área desde 1993, comentou sobre o que viu ao chegar na residência. O que seria um latrocínio, roubo seguido de morte, passou a não fazer sentido quando Salada analisou a cena do crime.
"Quando entrei nos dormitórios, achei que seria um latrocínio, mas quando comecei a analisar o caso, não fazia sentido a arma de fogo ao lado do corpo do pai de Suzane. As lesões eram de espancamento, portanto, a execução da cena era atípica, além da bagunça organizada no quarto”, disse ele ao veículo.
Na ocasião, Ricardo disse que por conta da rotina de seu trabalho, a vontade dele era apenas esclarecer os fatos. Por meio da montagem da cena do crime, o perito Ricardo Salada descreveu o amadorismo por trás do delito para o site Caldeirão do Paulão.
Eles tentaram camuflar impressões digitais, usaram luvas de procedimentos cirúrgicos e meia calça na cabeça durante a ação, além de Daniel e Suzane irem para o motel após o ato e pegaram nota fiscal de motel para ter o álibi. Eram umas preocupações afim de não serem descobertos totalmente inocentes”, afirmou Salada.
Após o assassinato na mansão Von Richthofen, foram roubados dinheiro, com quantias em dólar e euro, além de joias. Um dos envolvidos no crime, Cristian, foi alertado por Suzane para não fazer nada com o dinheiro levado, no entanto, ele ignorou o conselho.
No dia do enterro de Manfred e Marísia, o criminoso comprou uma moto, utilizando dólares. Foi o que mostrou o seu envolvimento no crime brutal.
"Ele iria ficar de fora da situação, caso não tivesse comprado uma moto 1100 cilindradas em dinheiro vivo. Detalhe: Em dólar! O dono da loja logo teve a preocupação de avisar a polícia, pois Cristian tentou disfarçar e colocar em nome de um amigo no documento, mas não funcionou”.
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