Falecido na última quinta-feira, 29, o maior nome do futebol brasileiro deixa um legado inestimável para o esporte
Redação Publicado em 30/12/2022, às 17h33 - Atualizado às 18h14
Marcelo Teixeira, que foi presidente do clube Santos Futebol Clube entre 1991 e 1993 e depois entre 2000 e 2009, disse após a morte de Pelé na última quinta-feira, 29, aos 82 anos, que o rei do futebol não desejava que a camisa 10 do time fosse aposentada. Segundo Marcelo, o craque tinha medo de ser esquecido caso o número que o consagrou fosse deixado de ser usado.
Em entrevista para o "De Primeira", do UOL Esporte, conforme repercutiu o UOL, o ex-presidente do clube, durante um de seus mandatos, começou a criar um plano para que a camisa fosse aposentada. Mas, após uma conversa com Pelé, o projeto não seguiu adiante.
Na entrevista, Marcelo comentou um trecho da conversa:
Eu conversei com o Pelé. Nós tínhamos um projeto de marketing para aposentar a camisa 10 [do Santos]. E ele me disse: 'Eu não gostaria que a camisa 10 fosse aposentada porque eu tenho receio que se esqueçam da mística da camisa 10 e se esqueçam do meu nome'. Quando ele me disse isso, por mais que alguns do marketing quisessem me convencer, eu mesmo comecei a pesquisar, avaliar, analisar os fatos, comparar com o que acontece na NBA, outros esportes, outra cultura - que não é a do nosso país".
Ele ainda completou: "Acho que a camisa 10 nós deveríamos fazer de alguma maneira para ser diferenciada. Colocar, como o presidente Andrés Rueda propôs com sua diretoria, a coroa, que já teremos a partir de 2023, na camisa oficial do Santos, representando o Rei Pelé. Acho que a camisa 10 pode ser em uma cor dourada, uma série de situações que a diferencie".
Marcelo pensa que, na atualidade, não ver ninguém vestindo a camisa 10 do Santos seria ruim, pois, segundo ele, o camisa 10 automaticamente evoca comparações ao Pelé. Ele disse: "E eu tenho essa preocupação de que, daqui um tempo, o Santos não tenha um 10. Tenha as outras camisas e o meia armador, o principal do time, o melhor [não seja o 10]. O Santos pode explorar isso melhor, como fonte de arrecadação, criando essas alternativas. Eu não aposentaria a camisa 10".
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