Cena do filme Interstellar (2014) - Divulgação/ Warner Bros. Pictures
Espaço

Par de buracos negros mais próximos da Terra colidirão no futuro

Segundo pesquisadores, distância entre eles é a menor já encontrada entre dois buracos negros supermassivos

Fabio Previdelli Publicado em 01/12/2021, às 13h38

Uma pesquisa conduzida por Karina Voggel e outros cientistas da Université de Strasbourg, na França, apontou que dois buracos negros supremassivos, que estão a 1,6 mil anos luz de distância um do outro, devem se colidir em até 250 milhões de anos. 

De acordo com os estudiosos, esse é o par mais próximo de nosso planeta e as distância entre os dois buracos negros supermassivos é a menor já relatada. Os detalhes do estudo foram publicados no jornal acadêmico Astronomy & Astrophysics.

O maior entre eles, conforme explica matéria publicada pela CNN, tem uma massa 154 milhões de vezes maior que o Sol. Já o menorzinho tem uma massa correspondente a 6,3 milhões de vezes em relação ao Astro Rei.

O par foi identificado na galáxia NGC 7727, localizada a cerca de 89 milhões de anos-luz de nosso planeta. O maior está no centro da NGC 7727 e o outro a 1,6 mil anos-luz de distância. Este segundo, aliás, de acordo com os pesquisadores, pode ter sido ‘engolido’ pela galáxia a bilhões de anos atrás. 

Voggel explica que, em cerca de 250 milhões de anos, as duas regiões podem se colidir e se fundir, transformando-se em um único e colossal buraco negro.

“Esses processos astronômicos levam bilhões de anos, então, não podemos acompanhá-los no momento em que acontecem, mas nós apanhamos este durante o processo de fusão”.

Terra notícias Espaço estudo Buraco Negro colisão

Leia também

Monstro: Nova temporada de série da Netflix gera polêmica


Ator revela o diferencial da série da Netflix sobre os irmãos Menendez


Turista morre em trágico acidente após ser atingida por estátua


Que horas estreiam os episódios de 'Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais'?


Veja a restauração das obras vandalizadas nos ataques de 8 de Janeiro


Templo encontrado submerso na Itália é analisado por arqueólogos