Líder da Igreja Católica se pronunciou nas vésperas do aniversário da libertação de Auschwitz: 'Ódio e violência negam a nossa humanidade'
Fabio Previdelli Publicado em 24/01/2024, às 11h43
No próximo 27 de janeiro é celebrado o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, data que remete à libertação de Auschwitz pelo Exército Vermelho, em 1945 — na parte final da Segunda Guerra.
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Nesta quarta-feira, 24, o papa Francisco fez um discurso recordando as milhões de vítimas que foram ceifadas pelos nazistas durante o conflito. O líder da Igreja Católica ainda afirmou que o ódio e a violência "negam a humanidade".
Peço que a memória e a condenação daquele horrível extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões ajudem todos a não esquecerem que a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada porque negam a nossa própria humanidade", disse, conforme repercutiu a ANSA.
O próximo dia 27 de janeiro marca os 79 anos da libertação de Auschwitz. Em 1945, o Exército Vermelho russo chegou aos campos de concentração na Polônia — ocupada pelos alemães — e se deparou apenas com os enfermos que haviam sido deixados para trás. Muitas das vítimas foram levadas na chamada Marcha da Morte e os remanescentes no campo eram apenas os feridos e doentes, deixados à própria sorte.
Segundo estima a Enciclopédia do Holocausto, do United States Holocaust Memorial Museus (USHMM), somente no complexo de Auschwitz (o que inclui Birkenau, Monowitz e seus subcampos), aproximadamente 1 milhão de judeus foram mortos pelos comandados pelo Führer — o que representa cerca de 1/6 do total de judeus mortos durante o Holocausto.
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