O pontífice já fez inúmeras referências à invasão do território ucraniano pela Rússia durante o ano de 2022
Redação Publicado em 26/12/2022, às 07h00
Neste domingo, 25 de dezembro, o papa Francisco enviou uma mensagem natalina de paz aos católicos ao redor do mundo. O pontífice usou a ocasião para chamar a atenção para os conflitos ocorrendo em locais específicos do mundo.
A Ucrânia, em particular, já faz parte dos discursos papais desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro. Já neste pronunciamento de Natal, fora mencionadas também as tensas situações de países localizados na África e Oriente Médio.
"Queridos irmãos e irmãs em Roma e no mundo inteiro, Feliz Natal!", começou Francisco. "Se queremos que seja Natal, Nascimento de Jesus e de paz, olhemos para Belém e contemplemos o rosto do Menino que nasceu para nós! E naquele rosto pequeno e inocente, vejamos os rostos de todas aquelas crianças que, em todo o mundo, anseiam pela paz".
A seguir, o pontífice se voltou para tópicos de importância internacional, como o confronto militar ocorrendo em território ucraniano:
Vejamos também os rostos de nossos irmãos e irmãs ucranianos que vivem este Natal no escuro e no frio, longe de suas casas devido à devastação causada por dez meses de guerra. Que o Senhor nos inspire a oferecer gestos concretos de solidariedade para socorrer todos os que sofrem, e ilumine as mentes daqueles que têm o poder de silenciar o estrondo das armas e pôr fim imediato a esta guerra sem sentido!", pontuou.
Francisco lamentou ainda que, "tragicamente", em vez de ouvirmos a "voz da Criança [se referindo a Jesus]", estamos seguindo "outros conselhos, ditados por modos de pensar mundanos" na maneira de lidar com a guerra na Ucrânia.
O direcionamento de recursos econômicos para o financiamento de artilharia em vez de alimentos que poderiam combater a fome mundial foi outro ponto criticado pelo líder da Igreja Católica.
Na sequência, o papa lembrou a guerra civil que já vem se desenrolando na Síria há 12 anos, assim como os protestos e violência da repressão policial que caracterizam tanto a crise no Myanmar quanto aquela ocorrida no Irã desde a morte de Mahsa Amini por não usar o véu tradicional islâmico. Outro apelo do pontífice foi pela reconcilização entre Israel e Palestina.
Pensemos também na Terra Santa, onde nos últimos meses a violência e os confrontos aumentaram, deixando atrás de si mortos e feridos. Roguemos ao Senhor que aí, na terra que viu o seu nascimento, retome o diálogo e os esforços para construir a confiança recíproca entre palestinos e israelenses", pediu Francisco.
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