Um único homem, que utilizou nomes falsos, pode ser pai de mais de 60 crianças na Austrália
Giovanna Gomes Publicado em 18/02/2023, às 09h29
Depois que um grupo de pais LGBTQIA+ percebeu, durante uma reunião, que seus filhos concebidos a partir de fertilização in vitro eram bastante parecidos, surgiu a desconfiança de que eles seriam filhos de um mesmo doador de esperma. A teoria foi levada às clínicas responsáveis pelo procedimento, que constataram que um homem teria utilizado nomes falsos para fazer as doações.
Agora, acredita-se que o indivíduo em questão seja pai de mais de 60 pessoas na Austrália, onde vivem as famílias. As informações são do portal de notícias UOL.
O grupo também descobriu que o homem estava oferecendo doações por diferentes meios, incluindo grupos de Facebook. Segundo a fonte, é proibido no país o ato de pagar ou presentear alguém em troca de qualquer material humano. O crime tem pena de até 15 anos de prisão.
A diretora nacional de uma associação de pessoas nascidas com doações de esperma, Aimee Shackleton, disse ao Daily Mail que o doador não levou em consideração os impactos que essa decisão terá na vida das crianças.
Quando as crianças ficarem mais velhas, elas podem querer conhecer o pai biológico, ou seus irmãos, e pode haver dúzias", disse ela. "Nossa vida tem que começar com dignidade, não com uma transação anônima sem regulamentação alguma".
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