O homem decidiu protestar contra as roupas do professor alegando que a escola está “facilitando a confusão de gênero”
Redação Publicado em 10/03/2023, às 19h02
Para a reunião do conselho escolar na instituição onde seu filho estuda, um pai resolveu se vestir como Júlio Cesar, o imperador de Roma, a fim de protestar contra roupas de gênero fluido de um professor da escola.
O homem de Concord, New Hampshire, nos Estados Unidos, foi proibido de visitar a escola primária McCauliffe Elementary, no mês passado, e decidiu se vestir como Júlio Cesar para alegar que o local está “facilitando a confusão de gênero”.
“Eu sou César. Júlio César de Roma, o imperador. Eu também sou mulher”, disse Michael Guglielmo, como repercutido pelo New York Post. “Alguém aqui acredita nisso? Que eu sou Júlio César? Alguém acredita nisso? Não, claro que não. É ridículo", disse no local.
O homem também havia pedido a suspensão da superintendente do distrito escolar de Concord, Kathleen Murphy, e da diretora da escola, Kristen Gallo. De acordo com ele, elas “facilitam a confusão de gênero” por permitirem que um professor de arte, membro da comunidade LGBTQIA+, continue ensinando na escola primária.
A father in Concord, New Hampshire dressed as Julius Caesar during a school board meeting to protest gender ideology being pushed on children in schools.
— 1776 Project PAC (@1776ProjectPac) March 8, 2023
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Michael Guglielmo criticou o professor Silas Allard e suas postagens nas redes sociais que, segundo ele, são impróprias para crianças. O homem foi proibido de visitar a escola em decorrência da sua situação com o professor.
De acordo com uma carta da Concord School District (CSD), Guglielmo pediu para o professor tirar uma fotografia, com a qual ele concordou, no entanto, ele pediu para que Allard posasse para a foto e esse teria discordado. As ações de Guglielmo foram consideradas assédio pela CSD.
Devido às críticas do pai, Allard foi colocado de licença e foi iniciada uma investigação a respeito do assunto. A CSD decidiu trazer Allard devolta à sala de aula, ainda segundo a fonte.
“Seu dever é agir no melhor interesse das crianças. É ensinar a verdade, não mentiras. Fatos, não ficção. Biologia, não uma agenda social”, disse Guglielmo. “Como contribuintes, merecemos que nossos filhos ensinem o que pagamos, e não é uma agenda social, seja de direita ou de esquerda”, acrescentou.
Na ocasião, muitas pessoas levantavam cartazes de “Escolha o amor” e “O amor é mais forte que o ódio”, enquanto que Guglielmo apareceu com a fantasia para se opôr ao conselho escolar que autorizou o retorno do professor.
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