O objeto, encontrado por cientistas em 2017, chamou atenção pelo seu formato e características que o diferenciavam de um cometa comum
Caio Tortamano Publicado em 02/06/2020, às 07h00
Descoberto em 2017, um objeto celestial de formato curioso chamou atenção da comunidade científica por levantar diversas teorias acerca de sua origem. Oumuamua foi o nome dado para o objeto, que chegou a ser cogitado se tratar de uma nave espacial.
A realidade, muito mais provável, é de que seja um objeto feito inteiramente de hidrogênio sólido, algo raramente visto na natureza. A descoberta veio de astrônomos da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, que definiram ele como, objetivamente, um iceberg de hidrogênio vagando no espaço.
Oumuamua ainda vai demorar 10 mil anos para sair de nosso sistema solar. Quando foi descoberto, o iceberg espacial acelerava do mesmo jeito de um cometa, porém não emitindo nenhum tipo de gás ou emanando um tipo de poeira característica desses fenômenos.
Por mais que seja o elemento mais comum em todo o universo, hidrogênio sólido, como foi encontrado no Oumuamua é muito raro de ser visto. A equipe afirma que objetos semelhantes a icebergs feitos de hidrogênio podem se formar nos densos núcleos de nuvens moleculares que permeiam a galáxia da Via Láctea, obtendo esse formato pelo desgaste que o calor do Sol provoca na baixa temperatura do cometa.
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