ONGs entram com ação contra assessor da CBF por maus-tratos a gato no Qatar

Após um curioso episódio acontecido no Qatar, quando a Seleção Brasileira de Futebol ainda participava da Copa do Mundo FIFA 2022, após um assessor da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) retirar um gato da bancada onde acontecia uma coletiva de imprensa com o ponta-esquerda do Brasil, Vinícius Jr., e recebendo críticas pela forma como fez isso, a equipe da seleção enfrenta mais dores de cabeça do que imaginaria.

Recentemente, um grupo de Organizações Não-Governamentais (ONGs), em parceria com o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, entrou com um processo de ação judicial por maus-tratos contra o gato em questão, não somente contra o assessor envolvido no episódio, mas sim contra toda a CBF. De acordo com o g1, os órgãos pedem uma retratação pública da federação esportiva, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 1 milhão.

A ação, por sua vez, ocorre toda a partir da forma como o assessor Vinicius Rodrigues retirou o gato que estava em cima da bancada durante coletiva de imprensa com o camisa 18 da Seleção Brasileira, Vinícius Jr., realizada na última quarta-feira, 7. O animal, por seu lado, estava na sala de imprensa do local onde o Brasil treinava no Qatar.

Ação judicial

De acordo com o Fórum responsável pelo processo judicial, em caso de condenação, todo o valor arrecadado com o pagamento da multa deve ser encaminhado "para um fundo onde será usado para benefício da coletividade".

Ajuizamos uma Ação Civil Pública em parceria com outras ONGS pedindo uma retração pública da CBF, administração de curso de direito dos animais para os funcionários da CBF além da condenação a título de dano moral coletivo no valor de 1 milhão de reais", afirmou o órgão em suas redes sociais.