O novo surto da doença gerou uma onda de ataques contra os animais, entenda!
Redação Publicado em 09/08/2022, às 14h34
Margaret Harris, epidemiologista representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), enfatizou nesta terça-feira, 9, que o surto mundial de casos de varíola de macaco não é culpa dos animais.
A fala da especialista ocorre em reação aos inúmeros ataques feitos contra primatas em diversos países, incluindo no Brasil, onde, nesta semana mesmo, oito macacos foram encontrados mortos na cidade paulista de Rio Preto. As informações foram repercutidas pelo jornalista Jamil Chade, colunista do UOL.
A transmissão que estamos vendo agora com o grande surto de varíola dos macacos é uma transmissão de pessoa para pessoa. O vírus está em alguns animais, e vemos um salto para os humanos, mas não é isso que estamos vendo agora. O risco de transmissão vem de outro ser humano", explicou ela.
Para tentar resolver a associação errônea entre a disseminação do vírus conhecido como monkeypox e os primatas, a OMS já até mesmo anunciou que pretende renomear a doença.
"Não estigmatizem animais nem humanos", concluiu Harris na mesma ocasião, referindo-se ao fato que, como a varíola de macaco tem se disseminado principalmente entre homens que mantém relações sexuais com outros homens, o surto viral também gerou maior hostilidade em relação à comunidade LGBTQIA+.
Em 1958, quando o agente patogênico foi descrito pela primeira vez por pesquisadores da Dinamarca, ele havia sido encontrado em macacos, que é o que gerou seu nome.
A espécie que carregava o vírus, todavia, nem mesmo existe no Brasil, e o monkeypox também já foi descoberto no organismo de outros animais, de forma que não sabemos realmente se foram primatas que o transmitiram para a espécie humana.
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