Em frente aos palácios da Família Real, um mar de flores se encontra em homenagem à Elizabeth II
Éric Moreira Publicado em 14/09/2022, às 11h32
Com a morte da rainha Elizabeth II, ocorrida na última quinta-feira, 8, muitas pessoas por todo o mundo sentiram a dor da perda da monarca, como se fossem próprios súditos. Por isso, visto que existia um número elevado de pessoas querendo prestar homenagem à rainha, uma não tão nova dificuldade vem dando as caras: o excesso de flores em frente aos palácios.
O fato remete muito ao que aconteceu no passado após a morte da princesa Diana, mãe dos prícipes William e Harry. Quando Lady Di veio a falecer, um total de cerca de 60 milhões de flores foram deixadas em memoriais improvisados, o que eventualmente se tornou um grande problema, até mesmo para britânicos desinteressados.
No entanto, apesar de emocionantes, as homenagens à Diana tiveram uma consequência negativa, na época. O carro funerário que carregava seu corpo, por exemplo, precisou parar por várias vezes para limpar o caminho, para que a ex-princesa pudesse ser transportada.
Por enquanto, ainda não há um número oficial estabelecido de quantas flores devem ter sido levadas para Elizabeth II, mas há quem acredite que seja menor que no caso de Diana — outros, porém, acreditam que são mais, mas se encontram mais distribuídas por diversos pontos da cidade.
Oficialmente, alguns lugares foram definidos como pontos para se depositar as flores, desde praças públicas até portões de Palácios da Família Real, sendo os principais endereços em Balmoral, onde a rainha faleceu, Buckingham, onde vivia boa parte do ano, e Windsor, onde mais gostava e também vai ser enterrada.
Para evitar o problema que ocorreu com Diana, foi pedido que, em Londres, as flores fossem colocadas no Green Park, além de pedirem que as flores fossem retiradas das embalagens antes de serem depositadas — e homenagens em frente ao Palácio de Buckingham serão transferidas, eventualmente, ao parque londrino.
Em 1997, quando Londres estava completamente tomada por homenagens à Diana, algumas organizações voluntárias que ajudaram na limpeza dos locais. Com isso, as flores foram primeiro levadas para hospitais e asilos, onde poderiam ser utilizadas normalmente, e as em estado de decomposição foram usadas como fertilizante em Kensington Gardens.
Visto isso, o destino das flores para a rainha Elizabeth II é bem semelhante. A regra de compostagem das flores se aplica a todas as regiões do Reino Unido, o que seria definitivamente aprovado pela monarca, que era fã de jardinagem, como informado pelo portal Nossa, da UOL.
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