Em 1982, então presidente do PT rechaçou possibilidade de ignorar a Copa: “O povo sabe que o título mundial não enche barriga”
Fabio Previdelli Publicado em 24/11/2022, às 11h10
Doze anos após a conquista do tricampeonato mundial, a Seleção Brasileira estreou na Copa do Mundo de 1982 com grandes expectativas de conquistar o tetra. Àquela época, a 12ª edição do torneio foi a primeira a contar com 24 seleções.
Comandados por Telê Santana, a equipe brasileira daquele ano — regida por Zico, Falcão, Sócrates, Toninho Cerezo e cia — é considerada, apesar do insucesso, uma das mais vistosas e elegantes da história.
Trazendo o contexto da nossa sociedade naqueles tempos, o Brasil caminhava para o fim da Ditadura Militar e a reconquista dos direitos civis parecia cada vez mais próxima. A redemocratização era a bola da vez.
Entretanto, assim como ocorrido em 1970, muitos desconfiavam que a Copa do Mundo de 1982 poderia ser usada, de alguma forma, como propaganda do governo militar. Mas o então presidente do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, não via as coisas assim.
Em abril daquele ano, Lula concedeu uma entrevista à revista Placar para falar sobre suas expectativas para o mundial. “Pretendo ver todos os jogos e beber muita cerveja”, declarou. “O PT não terá programação nos dias de jogos da Seleção porque gostamos de futebol”.
Ao contrário do que se pensa, futebol não aliena”, afirmou.
Por fim, descartou a possibilidade de um tetracampeonato virar ferramenta política. “O povo sabe que o título mundial não enche a barriga”.
É dia de jogo do Brasil na Copa.
— Copa Além da Copa (@copaalemdacopa) November 24, 2022
Faça como o @LulaOficial: beba muita cerveja e saiba que futebol não aliena. Principalmente se você segue o Copa Além da Copa. pic.twitter.com/kjAJmcqzr7
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