Em entrevista, ator explica por que o elenco de O Auto da Compadecida 2 é quase outro
Redação Publicado em 27/10/2023, às 17h52
Em uma nova entrevista à revista Quem, Matheus Nachtergaele, 55, o eterno João Grilo, compartilhou detalhes, expectativas e spoilers sobre o filme 'O Auto da Compadecida 2', que irá estrear nos cinemas brasileiros em 2024.
Quando questionado sobre as gravações, o ator disse ainda estar “sob impacto dessa vivência”, que, segundo ele, afetou profundamente o elenco e a produção do longa.
Pra mim, foi muito forte, pro Selton foi muito forte, pro Miguel Arraes [diretor], pra Flavia [Lacerda], diretora, foi muito forte. A gente está reencontrando uma obra de arte que a gente amou e fez muito sucesso e que faz muito sucesso há 25 anos e foi bem emocionante mesmo", compartilhou Nachtergaele à revista Quem.
Ele também mencionou como foi o processo de reencarnação do personagem João Grilo. “É muito estranho porque o João Grilo foi construído no Matheus de 30 anos, muito jovem. Eu e Selton éramos meninos, tínhamos ali por 27 anos, chegando os dois nos 30 e agora são dois homens adultos. Os personagens precisam encontrar nesses novos corpos o seu habitat e os corpos, por outro lado, tem que se preparar para aquilo que os personagens são”, explicou o ator.
Nachtergaele garantiu que o filme "está muito bonito", mas ressaltou que, em comparação com o original, "o elenco é quase todo outro". E existe uma explicação simples para isso.
Da série e do filme original voltam poucos porque todo mundo morre. Volta João Grilo e Chicó, a Rosinha aparece e o Joaquim Brejeiro, que é aquele cangaceiro, o ajudante do Marcos Nanini que assassina o João Grilo, ele volta também. Os atores são Virgínia Cavendish e o Enrique Diaz. Eu não posso contar muitas coisas, o que eu posso dizer é que foi tão emocionante que muitas vezes a gente chorou", disse Matheus.
O ator concluiu ao reconhecer o carinho do público, algo que ele compartilha com seu colega de elenco, Selton Mello (Chicó). “Sempre falo pro Selton que eu e ele não temos que nos preocupar com miséria, abandono, nada. Se um dia a gente virar mendigo da rua, perdido, esquizofrênico, passando frio, debaixo de uma chuva no Brasil, alguém vai pegar a gente, levar para casa, vai dar banho, vai alimentar, vai cuidar e dizer: 'Meu João Grilo e meu Chicó não vão passar fome”.
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