Imagem ilustrativa do campo de concentração de Auschwitz - Foto de carlosftw via Pixabay
Holocausto

Novo estudo revela quantos sobreviventes do Holocausto ainda estão vivos; descubra!

O estudo foi realizado quase após 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e número de sobreviventes em mais de 90 países surpreende

Isabelly de Lima Publicado em 23/01/2024, às 14h06

Quase oito décadas após o término da Segunda Guerra Mundial, um estudo recente divulgado nesta terça-feira, 23, revelou que aproximadamente 245 mil sobreviventes do Holocausto estão vivos em mais de 90 países. A pesquisa foi conduzida pela Claims Conference, organização dedicada à busca de indenizações para os afetados pelo Holocausto.

Segundo a Claims Conference, 119.300 desses sobreviventes residem em Israel, 38.400 nos Estados Unidos, 21.900 na França e 14.200 na Alemanha. O relatório destaca que grande parte dessa população foi composta por crianças durante a perseguição nazista, enfrentando campos, guetos, fugas e vivendo na clandestinidade, sendo que as crianças enfrentavam as "menores chances de sobreviver".

Com uma média de 86 anos, esses sobreviventes encontram-se em um "período da vida em que a necessidade de cuidados está aumentando", afirmou Gideon Taylor, presidente da Claims Conference, acrescentando que é "hora de redobrar nossa atenção para essa população em declínio".

Base da dados

O relatório é considerado o mais abrangente dos últimos anos, utilizando "uma base de dados mundial sem precedentes de sobreviventes", conforme destacado pela conferência.

Fundada em 1951, a Claims Conference tem sido uma figura central na busca por indenizações para os sobreviventes do Holocausto, sendo signatária do Acordo do Luxemburgo, no qual a Alemanha Ocidental assumiu a responsabilidade pelas atrocidades nazistas e pagou reparações para aqueles que foram afetados.

A Alemanha, desde a assinatura do acordo, desembolsou mais de US$ 90 bilhões em negociações com a Claims Conference, beneficiando sobreviventes que continuam elegíveis para pagamentos contínuos, bem como aqueles que fugiram do regime nazista, recebendo pagamentos únicos, segundo o UOL.

Este acordo foi um marco significativo para a Alemanha Ocidental, marcando seu retorno à comunidade das nações após os horrores da Segunda Guerra Mundial, que resultaram no assassinato de seis milhões de judeus no Holocausto.

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