A ruína histórica localizada em Bamiyan pode desaparecer com o tempo, segundo pesquisadores
Alana Sousa Publicado em 23/01/2020, às 11h00
As mudanças climáticas vêm trazendo cada vez mais alterações em níveis drásticos. Os sítios arqueológicos localizados em Bamiyan, no Afeganistão estão correndo risco de “entrar em colapso”, afirmou o Estado à UNESCO em 2016. O debate vem sendo observado de perto, pois, as ruínas abrigam relíquias da cidade aniquilada por Genghis Khan.
O local histórico é listado como Patrimônio Mundial pela Humanidade, mas ainda assim não estava sendo considerado como possível alvo das mudanças climáticas. “Os processos de erosão são muito mais rápidos, as chuvas são mais devastadoras e a erosão eólica é mais importante, com um impacto extremamente forte nos locais”, afirma Philippe Marquis, diretor da Delegação Arqueológica Francesa no Afeganistão.
Nos últimos 30 anos houve um aumento de destruições pela grande quantidade de erosão ocorrida no solo. Segundo moradores do local o verão passou a ser mais quente e o inverno, mais frio.
Além de depredações naturais, o local sofre também com atividades de saqueadores, segundo Ali Reza Mushfiq, diretor do Departamento de Arqueologia da Universidade de Bamiyan. Porém, para Marquis a ação humana “mesmo que seja dramática, é muito menor que a destruição causada pela erosão, com locais que desapareceram completamente”.
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