Os números preocupam as autoridades de saúde em meio à pandemia
Penélope Coelho Publicado em 25/08/2021, às 15h38
Nesta quarta-feira, 25, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância), divulgou uma informação preocupante a respeito da vacinação contra o novo coronavírus no Afeganistão.
De acordo com uma reportagem publicada pelo portal de notícias UOL, a instituição verificou que desde que o grupo extremista Talibã retomou o poder após 20 anos, a vacinação no país despencou em 80%.
Essa não foi a única constatação preocupante em relação ao assunto em território afegão, além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) informou que sem a aplicação, as doses podem perder o prazo de validade.
Sabe-se que através da iniciativa Covax, o Afeganistão recebeu 2 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus produzida pela Johnson&Johnson, a remessa tem data de vencimento marcada para novembro.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, um porta-voz da Unicef afirmou que a baixa taxa de vacinação em um momento de conflito é “compreensível”, já que em situações como a que o Afeganistão enfrenta, é normal que a população priorize inicialmente a própria segurança.
De qualquer maneira, o porta-voz ressaltou a importância da vacinação em meio à pandemia e informou que qualquer perda no processo de imunização é prejudicial ao país.
De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, desde o início da pandemia o Afeganistão registra 153 mil casos de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 7.083 mil no país.
Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.
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