Já foram contabilizadas 50 mortes em decorrência do ataque
Alan de Oliveira | @baco.deoli, sob supervisão de Isabela Barreiros Publicado em 06/06/2022, às 08h36
Uma médica de um hospital da cidade de Owo — cidade ao sudoeste da Nigéria — reportou para a agência Reuters que já foram contabilizadas 50 mortes depois que homens fortemente armados invadiram uma igreja católica, durante uma missa, no domingo, 5.
Nas primeiras reações ao atentado, o presidente do país Muhammadu Buhari condenou o ataque, classificando-o como “hediondo”. As identidades dos invasores ainda não foram descobertas pela polícia local, assim como as autoridades buscam esclarecer suas motivações
A mídia local diz que além das armas, os criminosos também atacaram as pessoas por meio de explosivos instalados previamente ao ato, revelando um maior planejamento. Entre os corpos, muitas mulheres e crianças foram contabilizadas como os maiores números de vítimas.
Funmilayo Ibukun Odunlami, porta-voz da polícia de Ondo, disse que os ataques causaram muita estranheza e por tal, será aberta uma investigação minuciosa para compreender as motivações.
Ataques letais como esse são mais comuns no norte do país mais populoso da África. Na região sul, a população é majoritariamente católica, não havendo muitas discussões acerca de religiões.
O governador de Ondo, Arakunrin Oluwarotimi Akeredolu, interrompeu uma viagem à capital Abuja e retornou para o estado de sua governança após o ataque.
"Vamos comprometer todos os recursos disponíveis para caçar os responsáveis e fazê-los pagar", falou em comunicado virtual.
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