Laudo médico oficial declara que o cidadão foi morto pelo policial por compressão do pescoço, e revela informações importantes sobre o caso
André Nogueira Publicado em 02/06/2020, às 10h01
A necropsia de George Floyd, homem que morreu durante uma abordagem policial abusiva em Minneapolis, EUA, revelou oficialmente que se trata de um caso de homicídio por “compressão do pescoço”. Ou seja, ele morreu asfixiado com a atuação violenta do oficial Derek Chauvin, que manteve seu joelho em cima do pescoço do cidadão mesmo com ele anunciando que não conseguia respirar.
A análise do corpo também revelou que Floyd havia ingerido fentanil, um analgésico opioide que indica uma condição médica: "doença cardíaca aterosclerótica e hipertensiva; intoxicação por fentanil; uso recente de metanfetamina", de acordo com comunicado do Condado de Hennepin.
O comunicado ainda alertou que seu esclarecimento não é uma declaração de culpa ou um aparato jurídico, apenas um esclarecimento da “forma da morte”. Segundo ele, o órgão de medicina legal tem atuação neutra e independente.
A morte de George Floyd pela violência policial foi o estopim de uma série de protestos antirracistas que tomaram os EUA, culminando no incêndio da delegacia responsável pelo crime, no Minnesota, e até no cerceamento da Casa Branca, em Washington. Milhares tomam as ruas em plena pandemia, num cenário de caos social.
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