Descobertos após arrombarem um jazigo, os ladrões afirmaram que as partes humanas seriam usadas para um ritual religioso
Pamela Malva Publicado em 12/01/2021, às 12h30 - Atualizado às 12h38
Enquanto caminhava pelo Cemitério Edgewood, na Flórida, nos Estados Unidos, a jovem Emma Boothe deparou-se com uma cena traumática. Em meio às sepulturas, um túmulo havia sido aberto e, dentro dele, o esqueleto estava sem cabeça.
Assustada, Emma chamou a polícia, que logo começou as investigações. "Essa é uma imagem que provavelmente nunca vou tirar da minha cabeça. Fecho os olhos e vejo aquele pobre homem deitado ali", contou a testemunha, segundo o UOL.
Na área do túmulo que foi violado, os oficiais encontraram um charuto bastante suspeito. Dele, conseguiram extrair o DNA de Brian Tolentino, de 34 anos. Uma vez detido, o suspeito confessou ter roubado o crânio do cadáver enterrado no cemitério.
Tolentino, no entanto, não poderia ter agido sozinho, já que as tampas dos jazigos são muito pesadas para que apenas uma pessoa as levante. Assim, durante o interrogatório, o próprio acusado entregou seu comparsa, Juan Lopez, de 39 anos.
Ao fim das investigações, então, ficou claro para John Herrell, do Gabinete do Xerife do Condado de Lake, que a motivação do crime teria sido um ritual religioso. Nesse sentido, mais seis crânios foram encontrados na casa de Lopez. Juntos, os criminosos utilizavam partes de corpos humanos para praticar um ritual conhecido como "santeria".
“A coisa toda é realmente bizarra, quer dizer, é provavelmente um dos casos mais estranhos que vimos aqui em Lake County”, contou Herrell. Agora, segundo o Fox29, os acusados foram indiciados pela violação da sepultura e pelo abuso do corpo humano.
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