As mulheres alegam que dispositivos intrauterinos (DIUs) foram inseridos nelas quando eram crianças
Redação Publicado em 02/10/2023, às 18h29 - Atualizado às 19h15
Um grupo de mulheres da Groenlândia está buscando indenizações da Dinamarca devido a uma polêmica campanha de controle de natalidade realizada nos anos 1960, como informado pelo advogado de tal grupo nesta segunda-feira, 2.
Embora a investigação oficial conduzida pelas autoridades da Groenlândia e da Dinamarca continue até maio de 2025, as mulheres estão procurando uma compensação imediata, considerando que algumas delas já estão entre os 70 e 80 anos.
O que precisamos fazer quando sabemos claramente que houve violações da lei e dos direitos humanos?”, afirmou Naja Lyberth à Reuters, uma das mulheres que estão pedindo a indenização.
O escândalo ressurgiu após uma reportagem da emissora dinamarquesa DR no ano passado, que revelou registros indicando que entre 1966 e 1970, aproximadamente 4.500 dispositivos intrauterinos (DIUs) foram inseridos em mulheres e adolescentes, algumas com apenas 13 anos, sem seu consentimento ou conhecimento.
Os governos de ambos os países reuniram uma equipe de pesquisadores para investigar a extensão desses casos e o processo de tomada de decisão que levou à campanha, que ocorreu entre 1960 e 1991, quando a Groenlândia assumiu o controle de seu sistema de saúde, segundo a Reuters, via UOL.
O grupo de mulheres está solicitando uma indenização no valor de 300 mil coroas dinamarquesas (cerca de 42.380 dólares) para cada uma. O advogado do grupo, Mads Pramming, enviou um pedido em nome delas à primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, nesta segunda-feira. Até o momento, o gabinete da primeira-ministra não emitiu comentários sobre o assunto.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro