Ngozi Fulani foi interrogada sobre sua 'verdadeira origem' por uma dama de companhia do Palácio
Giovanna Gomes Publicado em 06/12/2022, às 11h40
Ngozi Fulani, a líder de uma instituição de caridade britânica que foi questionada sobre suas origens por uma dama de companhia de Elizabeth II, declarou que ter sofrido "abusos horríveis" nas redes sociais.
A mulher, que esteve em um evento da família real britânica a convite da rainha Camilla no último dia 29, afirmou na semana passada que Susan Hussey teria mexido em seu cabelo para que pudesse ver seu crachá e, posteriormente, perguntado repetidas vezes sobre "de onde seu 'povo' veio".
Como se já não bastasse o episódio de racismo sofrido pela fundadora da ONG Sistah Space, que acolhe mulheres negras vítimas de violência doméstica, Ngozi ainda teve de lidar com comentários negativos e muitas vezes abusivos na internet.
A última semana foi um momento extremamente difícil para todos nós no Sistah Space. Minha equipe, minha família e eu fomos colocados sob imensa pressão e recebemos alguns abusos horríveis através das mídias sociais. No entanto, ao longo deste tempo, fiquei animada com a enorme quantidade de apoio que recebemos", disse ela em nota divulgada ontem, 5.
"Quero agradecer a todos, pois isso me mostrou que o amor sempre triunfará sobre o ódio", finalizou Fulani em nota.
Segundo informações do The Guardian, após o episódio racista, Lady Hussey, de 83 anos, renunciou à sua posição como dama de companhia. Ela, que ofereceu suas "profundas desculpas" por qualquer dor causada, é também madrinha do príncipe William, filho do rei Charles III.
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