Entregador foi agredido por moradora - Divulgação / vídeo / TV Globo
Rio de Janeiro

Mulher que agrediu entregadores no Rio de Janeiro já tinha passagens pela polícia

Moradora de São Conrado agrediu entregadores, dando até mesmo chicotadas, por se incomodar com a presença deles na calçada

Giovanna Gomes Publicado em 11/04/2023, às 09h18 - Atualizado às 09h19

No último domingo, 9, a moradora de São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, Sandra Mathias Correia de Sá foi flagrada agredindo e xingando entregadores. O caso gerou grande indignação e, mais tarde, revelou-se que ela já possuía duas passagens pela polícia: uma por furto de energia elétrica na Praia do Leblon, onde mantém uma escola de vôlei, e outra por injúria e ameaça.

Agora, a mulher é esperada para comparecer à 15ª DP (Gávea) por duas novas acusações: uma de injúria e outra por lesão corporal.

Segundo informações do G1, um dos entregadores, Max Angelo dos Santos, relatou que a primeira injúria se deu na terça-feira, 4, e que, ao ocorrer novamente no domingo, foi feito um novo boletim de ocorrência.

Chicotadas

Em um vídeo, é possível ver Sandra dando chicotadas com a coleira do cachorro em Max, que se esquiva. A confusão teria começado porque Sandra não gostou de ver os entregadores na calçada em que passeava com o cachorro e os xingou, inclusive com palavras ofensivas e agressões físicas.

“Ela me tratou como se eu fosse escravo. Só que ela está esquecendo que o tempo da escravidão já acabou há muitos anos. E isso não pode acontecer. É inadmissível. Não tem como aceitar uma situação como essa", disse Max. No registro, é possível vê-la reclamando que os entregadores andam de moto sobre a calçada.

"A gente estava trabalhando, como de praxe, o dia todo aqui, e ela passou. Saiu de prédio e veio passear com cachorro. Quando ela chegou na nossa direção, ela olhou para mim, olhou para gente, cuspiu no chão e seguiu o caminho dela. Quando ela voltou, aí ela já foi e começou a arrumar problema com a outra menina", conta Max, que após ser agredido, prestou depoimento e passou por exames no Instituto Médico-Legal.

“Ela me xingou de lixo, de favela, de um monte de coisa. Nome feio... E chamando para briga, e eu não queria brigar. Eu falei: ‘Eu não quero brigar, eu vou correr, sim, porque eu não quero brigar’. Porque, se eu fosse a mais, eu ia acabar machucando ela”, declarou a entregadora Viviane Maria de Souza.

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