A legislação do Reino Unido permite a realização do procedimento para fetos identificados com a ocorrência genética
Redação Publicado em 23/09/2021, às 11h34 - Atualizado em 24/09/2021, às 07h25
Nesta quinta-feira, 23, Heidi Crowter, uma mulher portadora da síndrome de Down, perdeu um processo na Suprema Corte a respeito das leis de aborto no Reino Unido. As informações são da BBC.
Heide contesta o Departamento de Saúde e Assistência Social sobre a norma que estabelece um limite de 24 semanas para o procedimento, a menos que “haja um risco substancial” ou a possibilidade do bebê ser “gravemente deficiente”. Segundo a lei, a síndrome de Down está inclusa.
De acordo com a publicação, a mulher alega que a lei não respeita a existência de portadores da síndrome. Além disso, o processo afirma que a interrupção da gravidez até o nascimento — se o feto tiver síndrome de Down — é discriminatório.
Contudo, na recente decisão, os juízes responsáveis pelo caso concluíram que a legislação não é ilegal e visa encontrar um equilíbrio entre os direitos do nascituro e das mulheres.
Em sua rede social, Crowter recebeu a decisão com tristeza, entretanto, afirmou que não irá desistir: “Este é um dia muito triste, mas vou continuar lutando”, escreveu.
This is a very sad day, but I will keep fighting.
— Heidi Crowter-Living the dream (@HeidiCrowter95) September 23, 2021
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