Segundo as autoridades da alfândega, a passageira queria fazer um colar com as fezes
Giovanna Gomes Publicado em 06/10/2023, às 09h28
Uma mulher que chegou ao Aeroporto Internacional de Minneapolis, Estados Unidos, levando consigo uma caixa contendo fezes de girafa foi impedida de entrar no país pelas autoridades do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP).
De acordo com informações divulgadas pelas autoridades locais na quinta-feira, 5, a passageira declarou ter obtido os excrementos no Quênia. Conforme destacou um comunicado do CBP, a mulher explicou que pretendia usá-los para fazer um colar e mencionou que já havia usado fezes de alce coletadas em sua casa em Iowa para o mesmo propósito.
Segundo o portal de notícias G1, LaFonda D. Sutton-Burke, diretora do CBP, enfatizou a preocupação com a importação de matéria fecal para os EUA, afirmando: “Há um perigo real em trazer matéria fecal para os EUA.”
Se essa pessoa tivesse entrado nos EUA e não tivesse declarado esses itens, haveria uma grande possibilidade de uma pessoa contrair uma doença por causa dessas joias e desenvolver sérios problemas de saúde", destacou.
Especialistas em agricultura confiscaram a caixa e os excrementos foram submetidos à esterilização a vapor, seguindo o protocolo do Departamento de Agricultura dos EUA (Usda) para destruição.
É importante destacar que todas as fezes de animais ruminantes exigem uma Licença de Serviços Veterinários para serem importadas para os Estados Unidos, devido às preocupações com a transmissão de doenças. O Quênia enfrenta desafios relacionados a várias doenças animais, como a peste suína africana, a peste suína clássica, a doença de Newcastle, a febre aftosa e a doença vesiculosa.
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