O americano dedicou sua vida a provar, por meio de pesquisas, uma revelação sórdida a respeito da Primeira Guerra Mundial
Caio Tortamano Publicado em 27/05/2020, às 16h50
Considerado como o segundo naufrágio mais importante da História — somente atrás do Titanic, — o navio Lusitânia afundou no curso da Primeira Guerra Mundial acertado por um torpedo alemão. Gregg Bemis, de 91 anos, era o dono desse barco e faleceu em decorrência de câncer.
O homem, que doou os restos do navio quando sua saúde não permitia mais que continuasse a pesquisar sobre o Lusitânia, comprou o navio em 1982 pelo preço de um dólar. Entretanto, para que ele pudesse ter os direitos legais sobre o barco reconhecidos pela Irlanda (local do naufrágio), o homem teve que desembolsar milhões para que tudo desse certo.
O luxuoso transatlântico afundou com impressionante e terrível velocidade quando foi atingido, em 7 de maio de 1915, demorando apenas 20 minutos para ruir. O navio realizava a travessia entre Estados Unidos e Inglaterra, e acabaram acontecendo duas explosões — acredita-se que, secretamente, o Lusitânia levava munições da América para a Europa.
Ao comprar o barco, o milionário Bemis tinha, justamente, essa intenção, liderar pesquisas que tentassem comprovar a existência de munições naquele navio — algo que se provou inconclusivo em quase 40 anos de pesquisa, ainda não finalizadas. Suspeita-se, inclusive, que teria sido Churchill o responsável por delatar a existência da carga especial no barco, uma vez que queria dar aos Estados Unidos motivos para entrar na guerra.
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