Josef Schütz, o ex-guarda nazista, que cobriu o rosto durante julgamento - Reprodução / Vídeo
Nazismo

Morre ex-guarda nazista condenado à prisão aos 102 anos

O ex-guarda trabalhou no campo de Sachsenhausen entre 1942 e 1945

Redação Publicado em 26/04/2023, às 15h37 - Atualizado às 16h34

Uma fonte próxima de Josef Schütz, o ex-guarda de um campo de concentração nazista morreu aos 102 anos nesta quarta-feira (26) e acordo com a AFP. O homem  foi condenado em 2022 a uma pena de prisão.

No último ano, em junho, o ex-suboficial das Waffen SS foi condenado por "cumplicidade" no assassinato de pelo menos 3.500 prisioneiros quando trabalhava, entre 1942 e 1945, no campo de Sachsenhausen, ao norte de Berlim, segundo o Uol.

Ele se tornou a pessoa mais velha condenada por cumplicidade em crimes cometidos durante o Holocausto ao ser condenado pelo tribunal de Havel em Brandemburgo (leste) a cinco anos de prisão. O advogado de Schütz havia anunciado que iria recorrer, adiando a aplicação da penalidade pelo menos para este ano.

Frieza

Durante as trinta audiências, o homem nunca expressou nenhum arrependimento ao contar seu passado. Depois da guerra, Josef foi transferido para um campo de prisioneiros na Rússia e depois se estabeleceu em Brandemburgo, local em que trabalhou como agricultor e depois como serralheiro.

O campo de concentração de Sachsenhausen recebeu, entre sua abertura em 1936 e sua libertação pelos soviéticos em 22 de abril de 1945, cerca de 200.000 prisioneiros, principalmente opositores políticos, judeus e homossexuais. Devido ao trabalho forçado e às condições cruéis de detenção, dezenas de milhares de pessoas morreram, principalmente da exaustão.

morte Crimes prisão nazista condenado Ex-guarda

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro