Psicólogo foi responsável por estudo polêmico - Divulgação/Universidade de Stanford e Philip Zimbardo
Experimento

Morre, aos 91 anos, responsável pelo Experimento de Aprisionamento de Stanford

Conheça o polêmico Experimento de Aprisionamento de Stanford, desenvolvido pelo psicólogo Philip G. Zimbardo, falecido na última semana

Giovanna Gomes Publicado em 21/10/2024, às 09h55

Faleceu, no último dia 14 de outubro, Philip G. Zimbardo, o psicólogo responsável pelo controverso Experimento de Aprisionamento de Stanford, aos 91 anos. A Universidade de Stanford informou que Zimbardo foi encontrado sem vida em sua residência, em San Francisco. A causa de sua morte não foi divulgada.

Realizado em 1971, o Experimento de Aprisionamento de Stanford, tinha como objetivo investigar os efeitos psicológicos do encarceramento. Zimbardo e uma equipe de estudantes recrutaram jovens para participar de um estudo simulado, no qual alguns atuaram como guardas e outros como prisioneiros, em uma prisão fictícia criada no subsolo de Stanford.

Originalmente planejado para durar duas semanas, o experimento foi interrompido após apenas seis dias devido ao comportamento abusivo dos guardas e ao sofrimento psicológico extremo dos prisioneiros, que apresentaram sinais de ansiedade, depressão e raiva.

Zimbardo, que na época tinha 53 anos, foi amplamente criticado por sua participação direta no estudo como superintendente, em vez de adotar uma postura de observador neutro, de acordo com informações do portal Galileu.

O experimento, até hoje, é discutido em aulas de psicologia, tanto para explorar a natureza do mal quanto para debater as questões éticas envolvidas em pesquisas psicológicas com humanos, conforme ressaltado em comunicado da Universidade de Stanford.

A trajetória de Zimbardo inspirou o filme O Experimento de Aprisionamento de Stanford, lançado em 2015, no qual Billy Crudup interpretou o psicólogo.

Outros estudos

Seus estudos, no entanto, não se limitaram ao experimento de 1971. Ao longo de uma carreira de cinco décadas, Zimbardo se debruçou sobre temas como persuasão, dissonância cognitiva, hipnose, alienação, timidez, perspectiva temporal, altruísmo e compaixão.

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