Pesquisadora que analisou a descoberta afirmou que “havia uma grande variabilidade de métodos de sepultamento”
Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 03/03/2021, às 07h00
Um conjunto de 12 sepulturas que possuem entre 6.000 e 1.300 anos foi identificado na província de Catamarca, na Argentina. As informações foram divulgadas pela agência CTyS, da Universidade de La Matanza e repercutidas pelo portal da Radio Cadena Agramonte, o site Télam e pelo Perfil.
Conforme informado, grande parte dos túmulos foi encontrada pelos habitantes da região, que se depararam com esqueletos nos terrenos da província. A partir dessas descobertas, os moradores informaram a equipe de cientistas que estuda a região há anos.
Para a doutora em Arqueologia e pesquisadora do Instituto de Culturas, Leticia Cortés, que participou do projeto, essa descoberta é muito importante pois demonstra as diferenças entre os sepultamentos das civilizações pré-hispânicas e os que são feitos na atualidade.
🔎 Investigadoras estudian las prácticas funerarias prehispánicas en el noroeste argentino.
— Agencia CTyS - UNLaM (@CTyS_UNLaM) February 18, 2021
Leticia Cortés, arqueóloga, estudia las metodologías de entierro en las poblaciones prehispánicas, que habitaron hace más de dos mil años en el Valle del Cajón.
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Ela explicou: “Conhecendo esses costumes, podemos reconstruir as práticas culturais do passado e colocar em perspectiva nossas próprias tradições, que fazem parte de uma construção cultural”.
“Havia uma grande variabilidade de métodos de sepultamento, em sepulturas individuais ou coletivas, e também na postura dos corpos. Alguns são hiperflexos, como o agachamento, com os ombros tocando os joelhos, outros estendidos e desarticulados e misturados”, afirmou.
A pesquisadora informou ainda que, durante as escavações, itens notáveis foram encontrados. Além das sepulturas, a equipe foi responsável por localizar colares e pingentes que provavelmente foram enterrados junto com o morto.
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