Voo com 227 passageiros e 12 tripulantes desapareceu pouco após deixar aeroporto de Kuala Lumpur em 8 de março de 2014; sumiço se tornou grande mistério
Fabio Previdelli Publicado em 04/03/2024, às 09h52
Em 8 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysia Airlines partiu de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China. Com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo, seu desaparecimento, horas depois, se tornou um dos maiores mistérios da história da aviação.
+ Teoria do celular fantasma: Por que os telefones do avião MH370 continuavam tocando?
Prestes a completar uma década do enigmático sumiço, o governo da Malásia deu apoio para uma nova proposta de busca pelo MH370. Até janeiro de 2017, o país, ao lado da Austrália e China, já havia desembolsado cerca de 200 milhões de dólares para encontrar respostas sobre o voo — o que se tornou a força-tarefa oceânica mais cara da história; que não encontrou respostas.
As novas buscas voltarão a explorar a região sul do Oceano Índico, onde se acredita que o avião tenha caído. A responsável pela missão será a empresa norte-americana de robótica marítima Ocean Infinity, que vai vasculhar uma área de 15.000 quilômetros quadrados.
Conforme repercutido pelo Daily Mail, a nova busca foi debatida pelo ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke, que apontou que a proposta considerada seria "sem vestígios, sem taxas".
"No que diz respeito ao governo malaio, estamos comprometidos com a justiça e a busca deve continuar", disse ele numa cerimônia de memória dos dez anos em Kuala Lumpur, no último domingo, 3, onde se reuniram os familiares das vítimas.
O governo está firme na nossa determinação de localizar o MH370. Nós realmente esperamos que a busca possa encontrar o avião e fornecer a verdade aos parentes mais próximos".
Loke também disse que convidou a Ocean Infinity para discutir mais detalhadamente o plano e quaisquer custos caso a missão de busca seja bem-sucedida. A expectativa é que o gabinete malaio aprove a proposta nas próximas semanas.
A última busca oficial pela aeronave aconteceu em 2018 — também pela Ocean Infinity. Na ocasião, o governo da Malásia ofereceu à empresa uma recompensa de US$ 70 milhões se encontrasse o avião desaparecido em 90 dias.
Ao New Straits Times, o CEO da Ocean Infinity, Oliver Punkett, disse que a empresa melhorou sua tecnologia desde 2018: "Agora nos sentimos em condições de poder voltar à busca do MH370".
Temos trabalhado com muitos especialistas, alguns fora da Ocean Infinity, para continuar a analisar os dados na esperança de restringir a área de pesquisa a uma região em que o sucesso se torne potencialmente alcançável", finalizou.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro