Julia e a garotinha desaparecida Madeleine McCann - Reprodução/Redes Sociais
Madeleine McCann

Menina que acredita ser Madeleine McCann foi vítima de tráfico, acredita detetive

Investigador afirma ‘definitivamente’ que Julia Faustyna não é filha biológica dos parentes dela na Polônia

Fabio Previdelli Publicado em 16/03/2023, às 09h53 - Atualizado às 18h08

Há algumas semanas vem repercutindo o caso de Julia Faustyna, jovem polonesa que criou um perfil no Instagram dizendo acreditar ser Madeleine McCannbritânica sequestrada em Portugal em 2007quando tinha apenas três anos. 

Embora os indícios levem a crer que Julia não seja a garota raptada em Algarve, Fia Johansson, detetive particular que é porta-voz de Faustyna, afirmou ‘definitivamente’ que a polonesa não é filha biológica das pessoas que a criaram

Além do mais, como repercutido em matéria do UOL, Johansson ainda declarou ter muitas evidências que apontam que Julia foi vítima de um grupo internacional de tráfico de mulheres

Nós temos muitas evidências agora de que Julia foi traficada para a Polônia de outro país por um grupo de tráfico internacional de mulheres”, afirmou o detetive.

“Ainda estamos conduzindo as investigações, mas Julia definitivamente não é filha biológica dos parentes dela na Polônia”, determinou Fia Johansson em entrevista ao portal norte-americano Radar Online.

O teste de DNA

Conforme adiantado pela equipe do site do Aventuras na História, recentemente Julia Faustyna foi submetida a testes de DNA, mas os resultados ainda não foram divulgados. Com isso, espera-se saber de uma vez por todas se a jovem possui ascendentes britânicos (assim como Madeleine) ou poloneses (conforme indicam seus familiares). 

Caso a primeira opção se confirme, as autoridades portuguesas, que investigaram o desaparecimento de Madeleine McCann por anos sem sucesso, serão acionadas. 

Por fim, é importante acrescentar que as revelações do detetive particular vão contra o que vem dizendo as autoridades polonesas e britânicas há algum tempo. Profissionais destes dois países já negaram que Julia seja Madeleine, recorda o UOL.

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