Os Proud Boys, que estiveram envolvidos com a invasão do Capitólio, planejam táticas de violência urbana no documento
Redação Publicado em 19/09/2022, às 11h11
Um memorando divulgado no Telegram dos membros do Proud Boys no dia 5 de janeiro de 2021, véspera da invasão do Capitólio, revela o nível de organização dos atos de violência planejados pela milícia neofascista dos Estados Unidos.
O documento de 23 páginas foi obtido por Andy Campbell, um repórter investigativo que desenvolveu um livro a respeito da gangue política de extrema-direita, e compartilhado com o The Guardian recentemente.
Segundo as informações repercutidas pelo veículo, o conteúdo do memorando surpreende pelo planejamento meticuloso, que usa uma linguagem militarizada para organizar uma marcha pró-Trump no dia 10 de janeiro.
Após a invasão da sede do Congresso norte-americano, que resultou na destruição de propriedade pública e na morte de nove pessoas, vale mencionar que essa passeata foi cancelada.
Diversos líderes do Proud Boys enfrentam processos na Justiça estadunidense atualmente devido ao seu envolvimento com a rebelião de Capitólio, que buscava impedir a eleição de Joe Biden.
Já o livro a respeito da milícia de extrema-direita escrito por Campbell será lançado nos Estados Unidos na próxima terça-feira, 20, com o nome "We Are Proud Boys: How a Right-Wing Street Gang Ushered in a New Era of American Extremism" (Ou, em tradução livre, "Nós somos Meninos Orgulhosos: Como uma gangue de rua de extrema-direita inaugurou uma nova era de extremismo americano").
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