Assassinato de Rafik Hariri, em 2005, causou grande instabilidade política no país, que foi reavivada devido à catástrofe no porto de Beirute
Caio Tortamano Publicado em 18/08/2020, às 13h17
Depois de quase cinco anos de julgamento, o responsável pelo assassinato do primeiro-ministro do Líbano, Rafik Hariri, ocorrido em 2005, finalmente foi julgado e declarado culpado. O assassino era um membro antigo do grupo fundamentalista islâmico Hezbollah. Os juízes do caso exoneraram outros dois membros do mesmo grupo por falta de evidências.
A decisão foi recebida com surpresa pelo grupo radical na sede deles em Beirute, uma vez que acharam que os três indicados acabariam sendo declarados culpados. Opositores ao Hezbollah consideraram o veredito uma verdadeira tristeza e culparam o tribunal especial formado pelas Nações Unidas em Haia, na Holanda, por não ter ido a fundo nas questões do assassinato.
Salim Ayyash foi apontado como o líder da operação que terminou com a morte de Hariri depois da explosão de um carro bomba. O antigo comandante militar do grupo radical, Mustafa Badreddine, que foi morto na Síria em maio de 2016, teria evidências para culpar Ayyash. O tribunal da seção, entretanto, afirmou: “A câmara de julgamento não pode verificar se o Sr. Badreddine estava no auge da conspiração para cometer um ato terrorista para assassinar o Sr. Hariri".
A morte do primeiro-ministro levou a um ambiente de inconsistência e instabilidade política no Líbano, que viveu uma nova ascensão desses conflitos depois da explosão catastrófica no porto de Beirute, que matou mais de 180 pessoas oficialmente.
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