A acusação foi feita por agentes que atuavam em protestos contra medidas restritivas
Wallacy Ferrari Publicado em 21/02/2022, às 10h23
A polícia da Nova Zelândia foi vítima de um ataque inusitado – e bastante nojento – partindo de manifestantes antivacinas que participavam de comboios contra medidas restritivas; o órgão de segurança acusa os participantes de atirarem excrementos humanos em agentes nesta segunda-feira, 21.
Os policiais participavam de uma operação de bloqueio contra um acampamento de protesto que se instalava nas proximidades do Parlamento neozelandês, localizado no município de Wellington.
Além do ataque com excrementos, sete policiais ficaram feridos em decorrência dos confrontos e outros itens atirados.
Após diversos pedidos para que abandonem as ruas da região, bloqueadas a duas semanas, oito participantes foram presos.
Os manifestantes, por outro lado, se inspiram nos “Comboios da Liberdade”, que mobilizou caminhoneiros canadenses a tomarem ruas no país. A versão europeia contou, no último fim de semana, com 800 veículos em comboio.
Em resposta, a polícia instalou barricadas de concreto nas rodovias ao redor do Parlamento e ainda enquadrará manifestantes que proporcionarem algum tipo de risco, desde agressões até tentativas de infecções, podendo resultar em penas de até 14 anos de prisão.
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