O Maníaco do Parque - Reprodução/vídeo/Youtube/Brasil Urgente
Maníaco do Parque

Maníaco do Parque: Sobrevivente conta como conseguiu escapar do serial killer

Sobrevivente conseguiu fugir do Parque do Estado, para onde Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, levava suas vítimas

Giovanna Gomes Publicado em 01/11/2024, às 10h45

Lícia Lopes dos Santos, uma das sobreviventes dos ataques do serial killer Maníaco do Parque, compartilha sua história no documentário lançado pela Prime Video, nesta sexta-feira, 1. Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, confessou o assassinato de 10 mulheres em 1998 e permanece preso.

Lícia, que sempre morou em Diadema (SP), descreve no documentário como foi sequestrada por Assis, lutou por sua vida e conseguiu escapar no Parque do Estado, para onde ele levava suas vítimas.

Lícia relata que fazia um curso, em fevereiro de 1997, quando notou um homem suspeito na escola. "Apareceu um homem na escola e parecia que ele ia se matricular e ele olhava muito para as meninas e não ia embora. Ele ficava em cima de uma moto e olhando, mas as meninas ficaram muito incomodadas" lembra, segundo informações do portal Metrópoles.

Naquele dia, enquanto esperava o transporte para voltar a Diadema, Francisco se aproximou, mostrou uma arma e a forçou a acompanhá-lo. No caminho, Lícia avistou uma pessoa e tentou sinalizar que estava em perigo, dizendo que conhecia a pessoa, o que fez com que Francisco escondesse a arma. "Eu fiquei fazendo um gesto para que ela percebesse que eu estava correndo perigo" explicou ela. Quando ele se distraiu, Lícia pegou o ônibus e fugiu.

Novo ataque

Porém, no dia seguinte, Francisco retornou e conseguiu levá-la ao Parque do Estado, onde a obrigou a entrar na mata e tentou mordê-la. Quando ele se virou, Lícia viu a chance e correu para se salvar. "Eu saí correndo, correndo!" descreveu, relembrando o desespero daquele momento.

Após o ataque, Lícia procurou a delegacia, mas encontrou um escrivão mais interessado em um jogo de futebol do que em registrar sua queixa. "Será que isso não é suficiente para ele me ouvir, me dar um pouco de atenção?" questionou. Dias depois, ela conseguiu registrar o ataque, que foi anotado apenas como roubo consumado.

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