Na Inglaterra, mãe estava impedida de ver o filho e descobre que mãe adotiva o matou
Redação Publicado em 29/07/2022, às 19h56
Mãe perdeu guarda do filho e descobriu que ele foi morto depois de agredido pela responsável adotiva. A mulher que viveu a dolorosa situação, Laura Corkill, já foi separada de outros dois filhos e viveu um relacionamento abusivo.
"Tiraram meu filho de mim e então o mataram", disse Laura Corkill ao comentar pela primeira vez sobre o assunto em entrevista à BBC. Seu filho Leiland-James foi assassinado por sua mãe adotiva que o espancou pelo fato do bebê chorar.
Corkill contou sobre sua batalha para reaver a guarda de seu filho que foi levado do berçario por assistentes sociais, sem que ela fosse avisada. Sendo a mulher, esses assistentes já haviam visitado sua casa, no Condado de Cumbria, na Inglaterra, mas disseram que não levariam a criança para a adoção.
Depois que seu filho foi levado Laura Corkill contou com a ajuda da instituição Womens Out West para conseguir o direito de criar seu filho. Ela conseguiu a possibilidade de visitá-lo quatro vezes por semana e permanecer uma hora e meia com a criança, sempre acompanhada de um assistente social.
Segundo informações do site UOL, em 2020 ela foi impedida de ver a criança em detrimento da pandemia do coronavírus, mas em agosto seu filho foi adotado pelo casal Laura e Scott Castle.
Os encontros para que Corkill conhecesse os pais adotivos da criança eram sempre desmarcados e em janeiro de 2021 o bebê deu entrada em um hospital. Sua mãe adotiva alegava que a criança havia caído de um sofá, mas foi constatado que ela havia agredido a criança, que segundo os patologistas, sofreu "traumatismo craniano abusivo".
O Conselho do lar também impedia Corkill de visitar a criança no hospital, não informando em qual unidade ele estava internado. Quando ela pôde finalmente chegar ao local, soube que Leiland-James havia falecido.
Após as invesigações, foram descobertas mensagens no celular da mãe adotiva, em que ela assumia ter agredido o bebê e o chamava de "cria do diabo" e dizia que "ele é um saco cheio de gemidos".
Laura Corkill cobra que o Conselho de Cumbria também seja responsabilizado pela morte de Leiland-James.
"Por que eles o colocaram lá? Por que demoraram tanto para descobrir as agressões? Eles deveriam ter cancelado o pedido de adoção. Perdi a conta de quantas vezes pedi meu bebê de volta. É como se eu tivesse sido varrida da face da terra. Quando ele chegou em casa, estava em uma caixa de madeira", afirmou ela à BBC.
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